Carlos Santos Silva admitiu esta sexta-feira ao juiz Ivo Rosa que emprestou 510 mil euros a José Sócrates, mas garantiu não saber o destino que foi dado ao dinheiro.
No terceiro e último dia de interrogatório, o empresário da Covilhã revelou que o ex-primeiro-ministro já lhe devolveu 250 mil euros. Confrontado com a compra em massa de exemplares de “A Confiança no Mundo", disse que o fez porque queria ver o livro no primeiro lugar nos tops de vendas.
Sobre os 400 mil euros que o Ministério Público diz terem sido gastos com férias, o amigo de José Sócrates afirmou que algumas viagens foram uma oferta ao amigo.