Operação Marquês

Quem são alguns dos principais arguidos entre os mais de 20 envolvidos na Operação Marquês?

O processo da Operação Marquês tem mais de 20 arguidos. Respondem por cerca de uma centena de crimes de cariz económico-financeiro num processo que está longe de acabar.

O antigo administrador da agora extinta Portugal Telecom, Henrique Granadeiro (à esq.), abandona o Tribunal Criminal Central de Lisboa, no Campus da Justiça, para uma pausa, durante o primeiro dia do julgamento do caso "Operação Marquês", em Lisboa, Portugal, a 3 de julho de 2025.
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Mais de uma década de duração e ainda pelo menos mais dois anos de julgamento pela frente. O advogado de Ricardo Salgado — ausente por doença de Alzheimer — quer que o sistema de justiça faça uma reflexão, para que os processos não sejam ingeríveis.

Incidentes de recusa, recursos, de tudo um pouco foi sendo usado ao longo do processo Marquês. Dentro da lei, mas com a consequência dilatória. As defesas dos restantes não se alongam na consideração sobre a estratégia de Sócrates.

Henrique Granadeiro é outro dos arguidos. O ex-presidente da PT preferiu o silêncio, tal como o antigo CEO. O advogado de Zeinal Bava espera que a fortuna — que recebeu do grupo GES e que depois entregou à justiça — sirva de alguma coisa.

Em 2008, muitos milhões terão sido transferidos para o amigo de Sócrates. Parte desse dinheiro terá, a pedido de Ricardo Salgado, vindo de Hélder Bataglia, que à investigação acabou por confessar o trajecto das transferências.

Hélder Bataglia não compareceu por viver em Angola, tal como o primo de Sócrates, João Paulo Pinto de Sousa.