Quando, em 2008, visitou a Venezuela durante 3 dias, Sócrates levou um batalhão de empresários e a vontade de fechar negócios no país. O Ministério Público vê na visita oficial mais uma tentativa de favorecer o grupo Lena, num contrato de construção de casas.
Da parte da tarde, o julgamento voltou a Portugal, mais precisamente ao resort de Vale do Lobo. Segundo o Ministério Público, o financiamento da Caixa Geral de Depósitos rendeu dois milhões de euros em luvas a Armando Vara e José Sócrates.
Uma mentira, assegura o antigo primeiro-ministro, que achou importante dizer ao tribunal que até ficou de pé atrás quando o ministro das Finanças lhe propôs Vara para a administração do banco público.
A versão do arguido vai poder ser testada, quando for ouvida a testemunha António Costa. Sócrates garante que também lhe contou as reservas que terá tido quanto à ida de Armando Vara para a Caixa.