Operação Marquês

"O MP só quer uma coisa... pornografia": Sócrates rejeita ligações aos milhões da Operação Marquês

José Sócrates afirma que não há provas que o liguem aos milhões da Operação Marquês, mas optou por adiar as explicações sobre as alegadas entregas de dinheiro.

O antigo Primeiro-Ministro português José Sócrates, o principal arguido no caso de corrupção da Operação Marquês, chega ao Tribunal Central Criminal de Lisboa, em Lisboa, Portugal, a 10 de setembro de 2025.
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A escuta tem mais de uma década, mas José Sócrates diz que ainda não chegou a hora para explicar os pedidos e as entregas de dinheiro. No dia em que o julgamento chega ao circuito dos 34 milhões de euros, José Sócrates pede vezes sem conta que o Ministério Público apresente provas.

A ira de Sócrates cresce quando ouve o Ministério Público perguntar pelo dinheiro, mais de 100 mil euros, que foi parar às mãos da amiga Sandra Santos, uma amiga que vivia na Suiça.

Nos próximos dias, para preparar a defesa, Sócrates está dispensado de vir a julgamento e também avisou que, entretanto, vai de viagem ao Brasil.

Enquanto isso, o tribunal ouve outros arguidos que mostraram vontade de falar. Diogo Gaspar Ferreira, antigo presidente de Vale do Lobo, é o senhor que se segue.