Os partidos de Esquerda não querem eleições antecipadas. O PCP e o Bloco de Esquerda sugerem, como alternativa, a apresentação de uma nova proposta de Orçamento do Estado.
De Évora, Jerónimo de Sousa considera que existem “soluções políticas no quadro da Constituição da República que não obrigam à realização precipitada de eleições”.
O Bloco de Esquerda também preferia um segundo OE 2022. O partido liderado por Catarina Martins aponta o dedo ao primeiro-ministro e ao Presidente da República.
Já o PAN, que se absteve na votação, fala em precipitação por parte de Marcelo Rebelo de Sousa. Inês Sousa Real, líder do partido, pede outras alternativas.
Este sábado, durante a tarde, estão agendadas as reuniões entre o Chefe de Estado e os vários partidos políticos
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