Orçamento do Estado

BE diz que programa do OE não serve o país e acusa PSD de tentar construir país de "privilégios"

O Orçamento do Estado para 2025 tem de ser entregue no Parlamento até 10 de outubro e os 80 deputados que suportam o executivo minoritário PSD/CDS-PP não são suficientes para a sua aprovação, sendo necessária ou a abstenção do PS (78 deputados) ou o voto favorável da bancada do Chega (50 parlamentares).

BE diz que programa do OE não serve o país e acusa PSD de tentar construir país de "privilégios"
ESTELA SILVA/Lusa

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, diz que o programa do Orçamento do Estado para 2025 não serve o país. E defende que Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, é instável.

Em declarações no Fórum Socialismo, Mariana Mortágua diz que quem viabilizar o orçamento está a suportar o Governo de direita.

"O pior pântano é aquele que é criado por esta repetição obsessiva de uma velha chantagem que nos diz que mais vale um orçamento mau do que nenhum", afirma a líder do BE.

A responsável do BE destaca que o programa não serve Portugal e acusa o PSD de tentar construir um país de "privilégios".

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Acusa Pedro Nuno de instabilidade nas decisões


Mariana Mortágua acusa Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, de instabilidade nas decisões.

Lembra que o secretário-geral do PS tinha dito que era "praticamente impossível" viabilizar o orçamento. Cinco meses depois, mostra-se disponível para negociar, destaca Mortágua, considerando-o instável.

"Aqui andamos nós neste bailarico de verão", refere.

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O Orçamento do Estado para 2025 tem de ser entregue no Parlamento até 10 de outubro e os 80 deputados que suportam o executivo minoritário PSD/CDS-PP não são suficientes para a sua aprovação, sendo necessária ou a abstenção do PS (78 deputados) ou o voto favorável da bancada do Chega (50 parlamentares).