Orçamento do Estado

Manifestantes criticam Orçamento à porta da Assembleia: "Não beneficia quem trabalha"

Enquanto a Assembleia da República discutia e votava o Orçamento, a CGTP protestava do lado de fora. A central sindical pede uma subida do salário mínimo para mil euros e respeito pelos trabalhadores.

Protesto da CGTP
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Dia de votação final do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), aprovado sem surpresas, é dia de protesto da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP). Reunidos em dois pontos, na Estrela e na Praça Luís de Camões, avançaram em direção à Assembleia da República.

“Estamos aqui porque estamos a lutar por melhores salários, melhores pensões, porque este Orçamento do Estado que vai ser aprovado na Assembleia da República não vai ao encontro dos desejos e das ambições dos trabalhadores”, diz um popular presente na manifestação. “Se não mudarmos, os nossos filhos não vão ter futuro”, afirma outra pessoa, que trabalha numa escola com crianças.

Vindos de todo o país até às portas do Parlamento, pedem uma valorização das condições de trabalho.

"É um Orçamento que não responde aos principais problemas daqueles que trabalham (…) Aqueles senhores que estão ali, do PSD e do CDS, não sentem o que é chegar ao fim do mês com 870/820 euros de salário mínimo, não sabem o que é isso e portanto estamos cá nós para lhes mostrarmos", atira um manifestante.

A CGTP pede a subida do salário mínimo para mil euros, uma semana de trabalho de 35 horas e aumentos significativos nas pensões.