A cidade de Malatya está isolada pela neve, a população afetada pelo sismo diz-se esquecida pelas autoridades. Muitos ficaram sem casa e esperam em abrigos improvisados pela ajuda que tarda em chegar.
Com as baixas temperaturas e os fortes nevões, teme-se que o número de vítimas mortais possa aumentar ainda mais em consequência das condições atmosféricas adversas.
Um responsável da ONU declarou, esta terça-feira, que há apenas uma janela de sete dias para resgatar com vida as pessoas soterradas sob os escombros dos edifícios que ruíram após os sismos que atingiram a Síria e a Turquia.
O grande desafio agora é o acesso por terra, já que muitas estradas da região foram destruídas pelos sismos. Outra é a falta de veículos para transportar os peritos internacionais, entretanto, as autoridades locais já estão a mobilizar camiões de outras províncias da Turquia para colmatar esta situação.
O primeiro terramoto ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa) de segunda-feira, a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia e próximo da fronteira norte da Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
O balanço das autoridades aponta, até ao momento, para mais de 5.000 mortos nos dois países.