Mais de dois dias depois do sismo que devastou no noroeste do país, o Governo da Síria requereu ajuda à União Europeia.
As agências humanitárias de resposta a catástrofes, que tentam chegar ao terreno, temem que a situação se torne ainda pior, devido às dificuldades logísticas e políticas para chegar à região mais afetada.
Imersa numa guerra civil, algumas das regiões mais afetadas da Síria estão em mãos rebeldes e fora da jurisdição do Governo de Damasco.
A União Europeia decidiu enviar 3,5 milhões de euros para a Síria, destinados a financiar o acesso a abrigo, água e saneamento, mas passadas tantas horas desde o primeiro terramoto, e com as condições adversas no terreno, teme-se o pior.
Quase 12 anos de guerra civil fragilizaram o país, que está dividido, segundo algumas associações políticas que se opõem ao Governo de Bashar al-Assad, que conta com o apoio da Rússia, ainda existirão combates no terreno.
Em Damasco muita população civil está a mobilizar-se para apoiar as zonas sinistradas.