O Presidente da Turquia visitou esta quarta-feira a região epicentro dos sismos. Em resposta às críticas sobre a lentidão da ajuda, Erdogan anunciou um subsídio às vítimas.
Tayyip Erdogan foi à cidade-epicentro do sismo. Em Kahramanmaras, o Presidente da Turquia fez questão de entrar nas tendas que abrigam agora centenas de desalojados. Às vítimas anunciou um subsídio de 500 euros e prometeu a reconstrução rápida das casas destruídas.
O Presidente da Turquia planeia visitar até a final da semana todas as grandes cidades atingidas pelos sismos. Em Antióquia,será recebido por populares descontentes com a falta de ajuda oficial e de meios de socorro para resgatar sobreviventes.
As estimativas provisórias são da Cruz Vermelha Internacional em que mais de 250 mil pessoas precisam urgentemente de comida, roupa e alojamento, nas dez províncias do sul da Turquia atingidas pelos sismos desta semana.
O terramoto
O balanço do sismo de segunda-feira na Turquia e na Síria ultrapassou os 11.200 mortos, de acordo com os números oficiais divulgados esta quarta-feira.
Na Turquia, já foram registados 8.574 mortos, anunciou o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ao visitar a cidade de Kahramanmaras, onde foi registado o epicentro do sismo.
Na Síria, um país em guerra, foram retirados 2.662 corpos dos escombros, mas os Capacetes Brancos (voluntários da proteção civil) nas áreas rebeldes disseram que há centenas de pessoas ainda sob os escombros de edifícios.
O sismo forte de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria.
Foi seguido de várias réplicas e de um novo terramoto de magnitude 7,5, que os especialistas disseram ter sido consequência do primeiro.