Sismo na Turquia e Síria

Sismo Turquia e Síria: milhares de pessoas ainda desaparecidas após nove dias

Continuam a haver salvamentos improváveis depois de mais de uma semana do sismo que abalou a Turquia e a Síria. No entanto, a esperança de encontrar quem está desaparecido com vida começa a diminuir.

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Com o resgate de sobreviventes a ser cada vez mais raro, a prioridade na Turquia e na Síria é sobretudo tratar dos vivos. Muitos dos sobreviventes ficaram sem casa e precisam de ajuda urgente.

Um homem foi encontrado por uma equipa de resgate 208 horas depois sismo na cidade turca de Antakya, quando poucos acreditavam ser ainda possível encontrar sobreviventes.

Cinco horas antes, duas mulheres eram resgatadas em Hatay, também na Turquia.

Nas últimas 24 horas houve outros salvamentos improváveis, o que torna o início do fim das operações de resgate ainda mais doloroso para quem tem a certeza de ter familiares debaixo dos escombros e ainda a esperança de que possam estar vivos.

Oito longos dias depois do sismo, há ainda milhares de pessoas desaparecidas e o mais provável é que acabem por continuar desaparecidas.

Nas cidades mais atingidas na Turquia e na Síria, alguns edifícios que ficaram de pé, mas em risco de ruir, estão a ser demolidos para que não possam ser habitados.

Para muitos que viveram o terramoto, nenhum lugar parece seguro, o medo entrou em quase todas as casas.

Pelo menos 33.179 pessoas morreram em consequência do violento sismo que abalou na segunda-feira a Turquia e a Síria, indicam dados oficiais divulgados este domingo.

O sismo de magnitude 7,8 matou 29.605 pessoas no sul da Turquia, informou a Afad, a organização de socorro do país, enquanto as autoridades contabilizaram outros 3.574 mortos na Síria.

Os números atualizados este domingo referem também que 92.600 pessoas ficaram feridas neste desastre natural.