Vacinar Portugal

Multiplicam-se as faltas injustificadas à marcação da primeira toma da vacina contra a covid-19

Autarcas alertam para o problema que obriga a um maior esforço dos profissionais de saúde para evitar o desperdício de vacinas.

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Está a aumentar o número de pessoas que faltam à marcação para a primeira toma da vacina contra a covid-19 sem uma justificação válida.

Se por um lado as faixas etárias mais jovens têm agilizado o processo de vacinação, por outro trazem um novo problema. Em Gondomar, multiplicam-se as faltas nos autoagendamentos da primeira toma. Nos dois centros de vacinação de Vila Nova de Gaia chegam a faltar mais de 300 pessoas num só dia.

O problema agrava-se com o bom tempo, dizem os autarcas, que fazem um apelo à cidadania, pois estas faltas podem implicar atrasos no processo de vacinação, que enfrenta um novo desafio com o aproximar das férias.

Segundo o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, em declarações feitas na semana passada durante uma audição na comissão parlamentar de Saúde, está a ser equacionado um autoagendamento mais livre em que as pessoas podem ir aos centros de vacinação primeiro na sua área de residência e depois num outro local, eventualmente no destino de férias.

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