A vacinação dos mais jovens dividiu opiniões. Mas agora também a Direção-Geral da Saúde entende que os benefícios superam os eventuais riscos.
Eram os eventuais riscos da vacina - ainda pouco estudados na população mais jovem - que mais preocupavam quem defendia que se devia esperar mais, sobretudo, episódios de inflamação no coração - miocardite e pericardite.
O primeiro vacinado em Portugal, que é também membro da comissão técnica da vacinação, defende que os benefícios superam os riscos.
Ao presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos resta fazer cumprir a norma.
O facto de a covid normalmente não se manifestar com severidade nas crianças deu argumento a quem pedia que, para já, os jovens saudáveis ficassem de fora da vacinação. Mas a DGS entende que há outros benefícios que não podem ser ignorados.
A vacina reduz a probabilidade de contágios nos mais novos. Neste momento, a faixa etária dos 10 aos 19 é a segunda com mais casos.
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