Os especialistas dividem-se em relação à vacinação universal das crianças, mas são unânimes num ponto: todos pedem à Direção-Geral da Saúde que reveja as regras de isolamento das crianças vacinadas em caso de contacto com colegas infetados.
Ser prudente, para o presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, Jorge Amil Dias, significa vacinar já as crianças de risco, mas aguardar por estudos científicos mais sólidos antes de generalizar a vacinação dos 5 aos 11 anos.
Para o efeito da vacinação ser visível na vida das crianças, é importante mudar as regras que obrigam a isolar quem entrar em contacto com colegas que testaram positivo, dizem os especialistas.
E com a vacinação a avançar para idades mais jovens, já se olha para os ainda mais novos: neste momento, em Portugal, é entre os 0 e os 9 anos que a incidência de covid-19 é maior.
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