As vacinas da Pfizer e da Moderna são as que apresentam maior eficácia contra a variante Ómicron. As duas farmacêuticas apresentaram estudos que comprovam a necessidade de uma terceira dose.
O estudo é preliminar, mas parece demonstrar que é à terceira dose que as vacinas conseguem provocar o nível de anticorpos à Ómicron semelhantes às doses normais contra outras variantes. Embora com duas doses possam prevenir doenças graves, não afetam a quantidade e o poder das células T, responsáveis pela imunidade.
Os testes conduzidos até agora foram feitos todos em laboratórios. Os estudos da Moderna e da Pfizer mostram um grau de sucesso significativo, com reações adversas que são também mais fortes. A Moderna diz ainda que está a desenvolver uma vacina específica para a nova variante, com ensaios clínicos a arrancar no início do próximo ano.
Também a partir de 2022, começa a ser distribuída a vacina da Novavax. A vacina, que será administrada em duas doses a maiores de 18 anos, foi aprovada esta segunda-feira pela Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) e tem uma eficácia de 90%.
O regulador europeu refere que os efeitos secundários da administração desta vacina incluem dor no local da injeção, cansaço, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas ou vómitos, sendo “geralmente ligeiros ou moderados” e desaparecendo “alguns dias depois da vacinação".
A Novavax poderá fornecer à União Europeia até 100 milhões de doses da vacina. As primeiras deverão chegar nos início de 2022.
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