A Agência Europeia do Medicamento anunciou esta segunda-feira que vai avaliar a necessidade de uma terceira dose de reforço da vacina da Pfizer-BioNtech contra a covid-19.
O objetivo é que a terceira dose seja administrada seis meses depois da segunda, em pessoas com 16 anos ou mais.
Segundo a Agência Europeia do Medicamento será feita uma avaliação rápida dos dados submetidos pelos fabricantes, com um resultado esperado nas próximas semanas.
DGS está a equacionar a terceira dose em alguns casos
Portugal atingiu 85% da população com pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19.
"Preparar o pior, esperar o melhor", Graça Freitas garante que é esta a estratégia da Direção-Geral de Saúde para os próximos meses e, por isso, a terceira dose já está a ser equacionada.

No entanto, antes disso, a DGS recomendou, na última semana, uma dose adicional - que não é considerada uma terceira toma - e que deve chegar a cerca de 100 mil utentes.
"O que nós estamos a fazer agora não é bem uma terceira dose, é uma dose adicional, partindo do princípio que estas pessoas podiam não ter fabricado qualquer tipo de anticorpos."
Esta é assim uma nova oportunidade de imunizar os utentes imunossuprimidos, mas a hipótese de uma terceira dose mesmo para quem já desenvolveu anticorpos começa a ganhar força.
"A verdadeira terceira dose é chamado o reforço. Seria administrada a quem foi perdendo a imunidade", explica a diretora-geral da Saúde, garantindo que tudo está a ser acautelado a pensar nessa hipótese.
A Direção-Geral da Saúde está a equacionar a terceira dose em alguns casos.