Nos Estados Unidos, arrancou a vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos, apenas um dia depois de terem sido aprovadas doses pediátricas das vacinas. Os especialistas dizem que é seguro e essencial para travar o coronavírus.
Carter Giglio, de oito anos, foi uma das primeiras crianças entre os 5 e os 11 anos a receber a vacina contra a covid-19 nos Estados Unidos, um alívio para os pais, preocupados com a saúde do filho que sofre de diabetes.
Neste hospital pediátrico em Washington, as crianças puderam contar com o apoio de cães terapeutas na hora de arregaçar as mangas. Noutros centros, foram distribuídos livros, prémios e adesivos aos recém-vacinados.
A partir da próxima semana, as vacinas para crianças entre os 5 e os 11 anos também estarão disponíveis em escolas e farmácias como parte um ambicioso plano de vacinação que vai abranger 28 milhões de crianças no país.
O reforço da vacinação ocorre numa altura em que os Estados Unidos mantêm uma tendência de queda do número de infeções, ao contrário do que acontece em vários países da Europa.
Covid-19 na Alemanha
A Alemanha, por exemplo, registou o maior número diário de casos desde o início da pandemia: quase 34 mil. O ministro da Saúde fala de uma pandemia massiva de não vacinados, lamentando que as regras de acesso a locais públicos nem sempre tenham sido aplicadas, como acontece noutros países.