Festival Vilar de Mouros

Vilar de Mouros: "históricos" festivaleiros partilham as melhores memórias

Este festival teve uma pausa entre 2006 e 2014, mas este casal mesmo durante a pandemia fez questão de “vir curtir na mesma sozinhos, rir e beber uns copos”.

Vilar de Mouros: "históricos" festivaleiros partilham as melhores memórias
Jena Ardell/Getty Imagens

“Ganda malha foi ter ido ao último Vilar de Mouros do séc. XX”, lê-se numa das 30 t-shirts trazidas para a edição CA Festival de Mouros 2023, por um dos casais “históricos” deste festival.

Quando questionados sobre quantas vezes já vieram a este evento, que é o festival mais antigo da península ibérica, não houve uma resposta concreta.

“Já perdi a conta, honestamente. ”, disse o festivaleiro.

Relativamente às memórias mais marcantes deste festival, também não foi fácil selecionar uma lembrança concreta:

“A melhor memória que tenho foi: um dia cheguei cá, as melgas ferraram de tal ordem, que a Cruz Vermelha [Portuguesa] aconselhou-me a ir para casa. E eu andei aqui três dias a penar, duro mesmo!", contou.

Este festival teve uma pausa entre 2006 e 2014, mas este casal mesmo durante a pandemia fez questão de “vir curtir na mesma sozinhos, rir e beber uns copos”.

Quatro dias de festa

Para além da novidade dos quatro dias de festival, ao invés dos habituais três diasa edição 2023 do festival conta com o regresso ao Minho da banda norte-americana Limp Bizkit, que se estreou em Portugal há 23 anos, no festival da Ilha do Ermal.

Segundo a organização, este dia extra poderá trazer para a localidade mais 10 mil pessoas. Os comerciantes acreditam, por isso, que esta pode ser uma das melhores edições de sempre.