O correspondente da Lusa em Pemba dá conta dos milhares de deslocados que têm chegado à capital da província de Cabo Delgado, em Moçambique.
Luís Fonseca diz que os que têm chegado são maioritariamente trabalhadores dos projetos de gás e de outras empresas da Vila de Palma, que foi tomada à força pelo Daesh. Afirma que o "grosso da população mais carenciada" é esperada entre esta terça e quarta-feira, em Pemba, que chegará num navio à cidade portuária.
O correspondente da Lusa reconhece que estes ataques são uma repetição das tragédias de 2020, mas que ganharam outra dimensão por acontecerem tão próximos do projeto de gás e por envolver muitas nacionalidades, entre as vítimas e pessoas afetadas.
O correspondente adianta que não há dinheiro em Pemba, nem comida para as pessoas que vão chegando. Diz ainda que as famílias não sabem muito bem como reagir às pessoas que agora vão acolher.