A intensidade da doença não é sempre a mesma, existe a depressão ligeira, moderada e grave.
Os casos mais ligeiros são vividos de forma isolada porque as pessoas não admitem que estão doentes.
As doenças mentais assumem muitas formas diferentes, afetando comportamentos, emoções e pensamentos.
Os especialistas sublinham que esta forma de sentir pode ser tão má ou pior do que qualquer doença física.
Depressão e burnout
A saúde mental é essencial para o nosso bem estar, contudo, a doença mental continua a ser desvalorizada e subdiagnosticada.
Os transtornos de ansiedade são os mais prevalentes, por insatisfação e falta de reconhecimento, entre amigos e no local de trabalho.
O burnout é uma depressão circunscrita ao contexto profissional.
O trabalhador vai-se isolando, está constantemente em ansiedade e em stresse permanente, raramente considera que está doente.
A psiquiatra Joana Andrade deixa algumas recomendações para as empresas, cuidarem dos seus colaboradores.
O tratamento
A falta de empatia é um traço comum dos doentes, começam por negar a doença, depois por resistir ao tratamento devido aos resultados não serem imediatos.
A equipa multidisciplinar atua por "tentativa e erro" até conseguir equilibrar o doente, neste tempo intervalo há desânimo e frustração, uma experiência perturbadora e assustadora que pode e deve ser acompanhada pelos especialistas.
O acesso à inovação dos medicamentos é o caminho, embora Portugal seja dos países da União Europeia com maior tempo de espera para aprovar novos fármacos.
A SIC Notícias – com o apoio da Johnson & Johnson Innovative Medicine e em colaboração com a associação Familiarmente – lança um projeto para falar sobre saúde mental. Este projeto é apoiado por patrocinadores, sendo todo o conteúdo criado, editado e produzido pelo Expresso (ver Código de Conduta), sem interferência externa.