No Minho ainda decorrem os trabalhos de limpeza dos locais afetados pela tempestade no início do ano. A chuva deverá regressar no próximo fim de semana e as autoridades estão a identificar e a limpar as zonas de risco.
Um armazém de materiais de construção em Lanhelas foi afetado pela tempestade. A água chegou a cerca de um metro de altura que, com a lama, destruíram grande parte do material. Neste momento, estão a ser contabilizados os prejuízos deixados pela cheia.
A chuva também fez ruir parte de um muro e deixou moradores presos em casa durante um dia.
Os terrenos são privados, mas a Câmara quis antecipar o perigo, sendo que as previsões indicam nova tempestade no fim de semana.
O presidente da Junta de Freguesia informa que árvores estão a ser cortadas e muros a serem derrubados para que não volte a descambar tudo. Adolfo Marrocos avisa que se vier "muita água" vai colocar em causa o trabalho que está ser realizado agora.
As máquinas deixaram de estar a limpar e o próximo passo é fazer obras, que não serão imediatas.
O presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, indica que "não é possível acorrer a todas as situações" e apela à solidariedade do Governo.
Governo disse que as Câmaras têm ao dispor apoios para este tipo de emergências, mas para as obras de maior envergadura terá de ser o Estado a ajudar.