Com 56 anos e suspenso das suas funções desde maio de 2010, Baltasar Garzón está envolvido num outro processo movido por uma organização de extrema-direita, a "Manos Limpias" sob a acusação de ter violado a Lei de Amnistia espanhola quando decidiu investigar os desaparecimentos do franquismo.
O veredicto do Supremo Tribunal de Madrid foi aprovado por unanimidade pelos sete magistrados que conduziram o processo.
Garzon é acusado de ordenar escutas ilegais numa prisão a conversas entre arguidos num mega-processo de corrupção e advogados.
A instância sustentou que Garzon, ao ordenar as gravações, adotou uma resolução injusta e restringiu o direito de defesa dos imputados na prisão.