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Obama saúda acordo alcançado com a Rússia 

O presidente norte-americano Barack Obama  saudou o acordo alcançado hoje com a Rússia em relação ao plano de eliminação  das armas químicas sírias, mas disse que há muito ainda por fazer e que  Damasco deve cumprir. 

Presidente norte-americano, Barack Obama (Reuters)
© POOL New / Reuters

Num comunicado hoje divulgado, citado pela agência France Presse, Obama  afirma que o regime do presidente Bashar al-Assad não fizer jus ao acordo  alcançado entre Washington e a Rússia, aliado da Síria, "os Estados Unidos  da América continuam preparados para agir". 

Já hoje, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, congratulou-se  com o acordo russo-norte-americano, manifestando esperança de que este conduza  "a esforços para acabar com o terrível sofrimento" dos sírios, afirmou um  porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU).  

Também o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, elogiou hoje  o acordo saído de Genebra, classificando-o como "um passo importante". 

Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William  Hague, publicou na rede social Twitter uma mensagem de apoio ao acordo.

Da mesma forma, o Governo alemão também saudou o acordo e manifestou  a confiança de que este aumente as oportunidades para uma solução política  do conflito. 

Os EUA e a Rússia chegaram hoje a acordo sobre um plano de eliminação  das armas químicas sírias que dá uma semana a Damasco para apresentar a  lista destas armas e prevê a adoção de uma resolução da ONU. 

Segundo o acordo agora alcançado, inspetores deverão estar no terreno,  na Síria, até novembro, com o objetivo de eliminar as armas químicas do  país até meados de 2014. 

De acordo com as Nações Unidas, o conflito na Síria - em que a contestação  popular ao regime degenerou em guerra civil - fez mais de 100 mil mortos  desde 2011 e perto de dois milhões de refugiados, que têm sido acolhidos  sobretudo na Jordânia, Turquia e Líbano. 

 

Lusa