"Quando me apresentam informações, particularmente se se referem a aliados como a Alemanha, não pergunto ou exploro a origem dos dados", explicou o Presidente norte-americano.
Mas, acrescentou, "se se estiver a falar da Al-Qaeda e de outros países que representam uma ameaça para os Estados Unidos, então não só estou interessado na informação, como também quero saber como obtivemos essa informação porque isso é relevante", sublinhou.
Obama disse também que está "profundamente envolvido" nas operações de informações em áreas em que há "ameaças reais" para os Estados Unidos, tanto como "qualquer outro presidente".
O Presidente não revelou na entrevista se conhecia o alcance da espionagem em grande escala da Agência Nacional de Segurança norte-americana a Governos e líderes estrangeiros que incluiu uma alegada escuta a um telefone móvel da chanceler alemã Angela Merkel.
A revelação da escuta gerou uma crise profunda de confiança principalmente na Europa e com aliados como a Alemanha.
Fontes da Casa Branca garantiram, contudo, que Barack Obama desconhecia a amplitude das ações de espionagem até que Edward Snowden revelou a ação da Agência Nacional de Segurança, o que levou o Presidente a determinar uma revisão dos programas de espionagem da agência.
A revisão procura um "equilíbrio" entre as ações de proteção dos Estados Unidos e o respeito à privacidade devendo estar concluída no final do ano.
Lusa