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Obama telefona à viúva Graça Machel para expressar condolências

O Presidente dos Estados Unidos, Barack  Obama, telefonou, esta sexta-feira, à viúva do antigo chefe de Estado sul-africano  Nelson Mandela, para expressar as suas condolências e agradecer-lhe a "alegria"  que ela deu à vida do Nobel da Paz. 

Reuters
Sunday Alamba

"O Presidente agradeceu à senhora Machel pela profunda influência que  Nelson Mandela teve nele e sublinhou o poder do exemplo de Mandela para  o povo de África do Sul e para todo o mundo", indicou a Casa Branca em comunicado.

Obama "expressou gratidão pela alegria que Graça Machel trouxe para  a vida de Mandela e o compromisso com um mundo pacífico, justo e pleno de  amor que ela partilhou com o ex-presidente Mandela", acrescentou. 

O Presidente norte-americano transmitiu a Graça Machel as suas condolências  em nome da sua família e do povo norte-americano. Obama e a mulher Michelle vão viajar para África do Sul para assistir  ao funeral de Mandela e em outros tributos em memória do Nobel da Paz, segundo  confirmou a Casa Branca. 

George W. Bush (2001-2008) e a sua mulher Laura aceitaram o convite  de Barack Obama e da sua mulher Michelle, para viajarem com eles no avião  presidencial Air Force One para assistir às cerimónias fúnebres do antigo  chefe de Estado sul-africano, indicou o porta-voz do ex-presidente, Freddy  Ford, em comunicado. 

As datas da viagem ainda não foram, contudo, divulgadas, pelo que se  desconhece se os casais Obama e Bush estarão presentes tanto no funeral  de Estado, previsto para dia 15, na cidade natal de Nelson Mandela, Qunu,  como na homenagem programada para a próxima terça-feira, dia 10, em Joanesburgo.

O antigo Presidente Bill Clinton (1993-2001) também confirmou que vai  participar no funeral, com a sua mulher e ex-secretária de Estado, Hillary,  mas não especificou se irá para África do Sul a bordo do Air Force One.

A morte do primeiro Presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela,  aos 95 anos, foi anunciada na quinta-feira à noite pelo chefe do Estado  sul-africano, Jacob Zuma, motivando, de imediato, reações de pesar a nível  mundial.  "A nossa nação perdeu o maior dos seus filhos", disse Jacob Zuma, anunciando  que a bandeira sul-africana manter-se-á a meia haste até ao funeral de Estado,  marcado para o próximo dia 15. 

     

Lusa