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Centenas de soldados do exército centro-africano regressam às unidades 

Centenas de soldados do exército da República Centro-Africana, que se tinham juntado às milícias "antibalaka" de oposição ao antigo Presidente Djotodia, ou que fugiram com medo de serem mortos, voltaram hoje ao comando de Bangui.  

(Reuters/arquivo)

Estes soldados, na maioria vestidos à paisana, apresentaram-se para o registo na escola de administração e magistratura (ENAM) centro-africana, onde o estado-maior das forças armadas instalou um gabinete, na sequência do apelo, no domingo, do chefe do Estado-maior, general Ferdinand Bomboyeke, para que os soldados regressassem às casernas até segunda-feira.  

"Apresentaram-se em grande número e continuam a chegar mais. Responderam ao apelo do general. É um alívio, é um sinal muito bom", declarou à agência noticiosa francesa AFP o coronel Désiré Bakossa, do estado-maior, que está a supervisionar as operações de registo na ENAM.  

Centros semelhantes foram abertos no comando da guarda e na esquadra central de Bangui, para elementos das forças policiais.  

Vários milhares de soldados, guardas e polícias tinham desertado nos últimos meses, com receio de serem vítimas de represálias dos militantes da coligação islamita Séléka, dominantes nas forças do presidente Michel

Um total de 1.600 soldados franceses e cerca de 4.000 soldados africanos estão a tentar restabelecer a ordem e restaurar a segurança na antiga colónia francesa.

Lusa