Durante um telefonema, Obama enfatizou a necessidade de conduzir as investigações sobre os autores da tentativa de golpe na Turquia, que ocorreu na noite de sexta-feira para sábado, adotando métodos que "reforcem a confiança das pessoas nas instituições democráticas e do Estado de direito".
As autoridades turcas querem que o clérigo muçulmano Fethullah Gullen, exilado nos Estados Unidos e acusado por Ancara de planear o golpe, seja extraditado para a Turquia.
Washington alertou Ancara em diversas ocasiões sobre a questão das liberdades civis.
Confrontados com expurgos, desde o golpe de Estado falhado, entre os militares, a polícia e o judiciário, os Estados Unidos têm sido mais insistentes nesse ponto das liberdades civis e a manutenção da democracia.
Obama elogiou "a determinação do povo turco ao enfrentar esta ação violenta e seu compromisso com a democracia".
A Turquia foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado na sexta-feira à noite, mas o Presidente, Recep Erdogan, e Governo recuperaram o controlo do país no sábado.
O último balanço do governo turco aponta para 308 mortos entre revoltosos, civis e forças leais a Erdogan e mais de 1.400 feridos.
Segundo o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, mais de 7.500 pessoas foram detidas no âmbito do inquérito à tentativa de golpe de Estado na Turquia, incluindo 6.038 militares, 755 magistrados e 100 agentes da polícia.
Lusa