Os jornalistas relatam que há dois grupos atrás de barricadas ou no teto do edifício a lançar pedras uns contra os outros e a insultar-se. Há objetos em chamas e a polícia lança balas de borracha para tentar conter a situação.
O governador do estado do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, já pediu o "envio imediato" do Exército para pôr fim ao motim.
"Pedi ao Presidente Temer que autorize o envio imediato, hoje mesmo, das forças armadas, do exército de terra e da marinha, para patrulhar as ruas de Natal", capital do estado, declarou o governador à radio CBN.
Desde domingo, morreram 26 pessoas no motim nesta Penitenciária de Alcaçuz, depois de uma fação criminosa, o Sindicato do Crime RN, ter entrado em confronto com membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do país e que nasceu no Estado de São Paulo.
Desde o início do ano que diversas cadeias localizadas nas regiões norte e nordeste do país são palco de motins e massacres, organizados geralmente por fações criminosas que atuam dentro das prisões brasileiras.