Trump tinha já afirmado, na sexta-feira, numa mensagem na rede Twitter, "nunca ter dito mal dos haitianos", depois de ter negado ter utilizado a expressão "países de merda" para qualificar o Haiti durante uma reunião sobre imigração na quinta-feira.
"A linguagem que usei nessa reunião foi dura, mas essas não foram as palavras utilizadas", afirmou Trump, também no Twitter.
Alguns minutos mais tarde, o senador democrata Dick Durbin, que assistiu à reunião, garantiu que o Presidente tinha usado "várias vezes" aquela expressão insultuosa.
"Por que razão queremos que toda esta gente de países de merda venha para cá", perguntou Trump, de acordo com o jornal Washington Post, citando várias fontes anónimas.
De acordo com as mesmas fontes, Trump referia-se a países africanos, que não foram identificados, ao Haiti e a El Salvador, defendendo que os Estados Unidos deviam receber antes imigrantes da Noruega.
Também no domingo, Donald Trump declarou que estava a tentar concluir um acordo sobre imigração, mas que os adversários democratas eram inúteis na matéria. "Estamos prontos, desejosos e capazes de chegar a acordo sobre o DACA [Ação Diferida para Imigração Infantil] ", disse.
"Os democratas não o querem verdadeiramente", escreveu no Twitter o Presidente dos Estados Unidos, que na semana passada rejeitou uma proposta sobre imigração elaborada por um grupo de senadores bipartidário (Republicanos e Democratas).
Com Lusa