As declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia ocorrem numa altura em que, quase oito anos depois do início de uma guerra que já fez mais de 350.000 mortos, o bombardeamento intenso do último grande bastião rebelde, Ghouta Oriental, já matou pelo menos 335 civis, entre eles dezenas de crianças, e acentuou a situação desesperada dos residentes, cercados pelo exército sírio desde 2012.
Citado pelas agências russas, Lavrov propôs que uma resolução exclua o grupo extremista Estado Islâmico e a Al-Qaeda, assim como quaisquer outros "grupos que cooperem com eles e ataquem sistematicamente zonas residenciais de Damasco".
Ghouta Oriental é um distrito agrícola nos arredores da capital, com cerca de 400.000 habitantes que vivem cercados pelas forças do regime há anos.
O bombardeamento sistemático da região desde domingo foi denunciado, entre outros, pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, e pela chanceler alemã, Angela Merkel, que pediram um cessar-fogo imediato.
Lusa