Uma das 2 peças-chave para a investigação aos abusos sexuais reiterados
Jean-Luc Brunel foi dono da agência de modelos Karin Models e alegadamente um dos maiores amigos do magnata norte-americano de 66 anos que se suicidou na prisão enquanto aguardava julgamento por tráfico e abuso sexual de menores.
Segundo a Rádio France Info, o nome de Jean-Luc Brunel surge 15 vezes no chamado "livro negro" de Jeffrey Epstein e várias vezes nos registos do jato privado do magnata norte-americano. Na investigação é arrolado por várias vítimas e testemunhas de acusação e é inclusive suspeito de vários crimes de abuso sexual e lenocínio.
Agência de modelos criada em 2004 tinha delegações em Nova Iorque e Telavive e teria recebido avultadas quantias de dinheiro do multimilionário Epstein.
Há ainda referências a diversas estadias como hóspede na casa de Jeffrey Epstein em Palm Beach, Flórida, em Nova Iorque e em Paris onde Epstein detinha um apartamento na elegante Avenue Foch e que agora terá sido alvo das buscas da polícia francesa.
Ainda segundo a France Info, o testemunho do mordomo de Epstein em França está a ser crucial para a investigação ao confirmar que o apartamento de Paris possuía uma sala de massagem personalizada e que teria sido frequentada por muitas mulheres, algumas mantinham relações com o multimilionário. O mordomo franco-brasileiro terá reconhecido que não sabe se as mulheres seriam maiores de idade ou menores à data dos factos.
Polícia francesa lança apelo a testemunhas do caso Epstein
Na passada 4.ª feira, 11 de setembro de 2019, a Polícia Nacional Francesa publica no Twitter este apelo às vítimas e testemunhas do megaprocesso de Jeffrey Epstein e a quaisquer facilitadores da suposta exploração sexual de mulheres e meninas por parte do magnata norte-americano, para que ajudem na investigação.
Na sequência deste apelo pelo menos 3 pessoas ter-se-ão apresentado às autoridades, como vítimas deste caso que estará longe de terminado.