Ao todo são 12 os independentistas que aguardam a leitura da sentença pelo seu envolvimento nos acontecimentos que levaram ao referendo ilegal sobre a autodeterminação da Catalunha realizado em 01 de outubro de 2017 e à declaração de independência feita no final do mesmo mês.
Nove deles estão presos, acusados de "rebelião", e arriscavam a ser condenados a penas de até 25 anos de prisão, como é o caso do ex-vice-presidente do Governo catalão Oriol Junqueras.
O ex-presidente do executivo regional Charles Puigdemont faz parte de um grupo de separatistas que continuam fugidos no estrangeiro e não foram julgados, porque a Espanha não julga pessoas à revelia.
O aumento da tensão na Catalunha poderá ter um efeito desestabilizador em Espanha, numa altura em que o país está politicamente bloqueado, depois das eleições legislativas realizadas em 28 de abril último e do fracasso em formar um novo Governo.
Agora e segundo o jornal espanhol El Pais o Supremo decidiu descartar o crime de rebelião consumada, que implica o recurso à violência, mas há outros delitos em julgamento como o de sedição, que consiste em promover atos de tumulto para impedir a aplicação das leis.
Este quadro legal prevê penas de prisão menos pesadas, até 12 anos de prisão.
A sentença deverá ser tornada pública previsível na próxima segunda-feira, dia 14.