Mais de 300 pessoas ficaram feridas, no quarto dia de violência em Jerusalém. A ameaça de despejo de várias famílias palestinianas serviu de ignição aos confrontos.
O grupo extremista Hamas impôs um ultimato a Israel a exigir a retirada dos militares dos dois pontos principais do conflito: a esplanada das mesquitas e o bairro alvo de ações judiciais para o despejo de famílias palestinianas.
Minutos depois de terminar o prazo do ultimato, às 15:00, hora de Lisboa, o grupo, que os EUA e a União Europeia consideram uma organização terrorista, lançou pelo menos sete rockets a partir da Faixa de Gaza em direção a Israel.
Em resposta, os rockets lançados por Israel em direção à Faixa de Gaza terão provocado a morte a três crianças, de acordo com a comunicação social palestiniana.
O ultimato do Hamas seguiu-se a vários episódios de violência na manhã desta segunda-feira, onde ficaram feridos mais de 300 palestinianos.
A crispação aumentou esta segunda feira, dia em que os judeus celebraram o aniversário da anexação de Jerusalém Oriental. O dia é habitualmente pretexto para marchas nacionalistas.
A escalada da violência na região está a preocupar a comunidade internacional. A União Europeia e os Estados Unidos apelaram ao fim dos confrontos.
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