A Grécia ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Centenas de bombeiros estrangeiros estão a ajudar a combater os fogos que cercam Atenas.
O vento forte e temperaturas de 40 graus dificultam o combate às chamas na capital e na região do Peloponeso e também nos países vizinhos.
Durante todo o dia, os bombeiros combateram as chamas em Kryoneri. Neste subúrbio norte de Atenas, a prioridade foi proteger fábricas e outras infraestruturas essenciais. Já em Kapandriti, os bombeiros tentaram evitar a destruição de casas, quase todas vazias depois da fuga dos habitantes.
Em Afidnes, também nos arredores da capital da Grécia, a noite foi de luta contra outro fogo florestal. As autoridades evacuaram já praticamente todas as zonas residenciais dos arrabaldes de Atenas. Há cinco dias que as chamas avançam sobre a cidade.
Na península do Peloponeso, nas imediações do berço das Olimpíadas, o maior dos fogos arrasou a aldeia de Lasdikas.
Na vizinha Turquia, são já 10 dias de inferno e um rasto de devastação que atinge 44 províncias. Entre as frentes ainda ativas, está já controlado o incêndio que ameaçou uma das maiores centrais térmicas de Mugla.
O balanço do Governo de Ancara é já de 36 mil deslocados e mais de 55 mil hectares de mato e floresta queimados - mais do dobro da área ardida o ano passado.
Além da Turquia e da Grécia, também a Bulgária, a Albânia e a Itália sofrem a mesma vaga de calor e enfrentam incêndios de grandes proporções.
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