Na ilha de Évia, na Grécia, continua há sete dias a situação dramática dos incêndios, que já obrigaram a evacuar várias localidades. Com um ligeiro abrandamento do calor, o Governo vai começar a contabilizar os estragos. Perante a indignação dos gregos, o primeiro-ministro veio pedir desculpa por eventuais erros.
Com o sudeste da Europa a registar as temperaturas mais elevadas dos últimos 30 anos, os incêndios continuam a devastar a ilha de Évia, a segunda maior da Grécia.
Há uma semana que os bombeiros, apoiados por meios aéreos, tentam controlar as chamas no norte da ilha, mas as condições meteorológicas não são favoráveis. O fogo tem invadido dezenas de localidades no extremo norte e sul da ilha. A população luta como pode para travar o avanço das chamas.
Muitos recusam abandonar as casas, mas aqueles que não têm alternativa, sem água e sem eletricidade, acabam por aceitar o transporte de emergência.
A Grécia aceitou a ajuda internacional de 22 países, entre os quais 11 vizinhos da União Europeia. Aqui a imagem de um avião russo a combater o incêndio junto à cidade histórica de olímpia.
Os fogos estão a ter consequência na vida animal, como as tartarugas e as cegonhas desorientadas na migração anual para África.
Com uma ligeiríssima descida das temperaturas dos 40 para os 35 graus, o Governo grego anunciou o início da contabilização dos estragos avultadíssimos a julgar pelas imagens de satélite. O primeiro-ministro já veio pedir desculpas por eventuais erros.
Do outro lado o mar Egeu, os meios aéreos turcos continuam a lutar contra os fogos em várias províncias ocidentais. As autoridades acreditam que o pior pode já ter passado. No entanto, as imagens de drone mostram o antes e o depois destes devastadores incêndios que ao todo e durante 13 dias causaram a morte de 8 pessoas e a deslocação forçada de 36 mil.
Na zona de Nápoles, a polícia italiana apanhou em flagrante um agricultor local a pegar fogo à floresta. O país continua a enfrentar as chamas que lavram na ilha da Sardenha.