A República Popular da China que partilha 76 quilómetros com o Afeganistão anunciou esta segunda-feira que quer manter "relações amigáveis" com os talibãs, na sequência da tomada de Cabul.
Pequim "respeita o direito do povo afegão a decidir o próprio destino" disse a porta voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, em conferência de imprensa.
As forças talibãs tomaram no domingo a cidade de Cabul.
A negociação sobre a retirada dos Estados Unidos foi estabelecida nos acordos de fevereiro de 2020 tendo a saída dos militares norte-americanos começado em maio, altura em que os talibãs lançaram uma operação militar de grande escala em todo o país.
No domingo, as forças talibãs entraram em Cabul após a partida para o exílio do chefe de Estado afegão.
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