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Lava do vulcão Cumbre Vieja avança imparável, 70 edifícios destruídos em 24 horas em La Palma

A atividade vulcânica na ilha espanhola de La Palma não para de aumentar.

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A abertura de novas fissuras na sexta-feira desenhou novos cursos de lava. Além de um manto negro, estão a semear o medo e apreensão.

Duas semanas depois do início da erupção do Cumbre Vieja, a área coberta pela lava atinge já quase 400 hectares e só nas últimas 24 horas foram destruídos quase 70 edifícios.

Dia e noite a lava avança imparável para roubar território ao mar. A língua conquistada ao oceano continua a aumentar e já ocupa quase 30 hectares. Para chegar ao oceano, o magma rasgou mais de 30 quilómetros de estradas, arrasou centenas de plantações de banana e parte do sustento da ilha.

O vulcão tem agora quatro bocas a expelir lava. No entanto, a corrente de uma dessas bocas juntou-se a outra, formando três rios de lava que correm para o oceano.

O presidente do Governo espanhol volta a visitar a ilha este domingo pela terceira vez em duas semanas. Pedro Sánchez vai reunir-se com os autarcas
dos municípios mais atingidos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirmou na sexta-feira que algumas das partículas emitidas pelo vulcão de Cumbre Vieja, em La Palma, terão chegado aos Açores, provocando uma "redução significativa da visibilidade horizontal".

Em comunicado, o IPMA revela que na sequência da erupção daquele vulcão "têm sido emitidos gases e partículas para a atmosfera" que "são transportadas a longas distâncias".

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