Os apelos à fraternidade e ao diálogo entre cristãos marcaram o segundo dia da visita do Papa ao Chipre, primeiro, na missa para a pequena comunidade católica, e, depois, no encontro com o patriarca ortodoxo e líder da igreja desavinda com Roma.
Sete mil pessoas assistiram no estádio de Nicósia à missa do Papa.
Na celebração, Francisco deixa um apelo à fraternidade entre os cristãos, apelo especial, numa ilha onde os católicos são minoria: representam apenas 5% da população cipriota grega, e, entre os fiéis, há muitos imigrantes africanos e asiáticos.
Noutro momento alto desta sexta-feira, Francisco abraçou o Patriarca Chrysostomos II.
Reforça, também, o diálogo com os ortodoxos, maioria religiosa no Chipre, separada da Igreja Católica desde o cisma de 1054 entre Roma e Constantinopla.
Sinal da idade e de uma agenda carregada, os repórteres registaram o cansaço papal num encontro com os líderes ortodoxos.
À margem do segundo dia desta viagem apostólica, a polícia confirmou a detenção de um homem.
À entrada do estádio de Nicósia, um migrante nigeriano foi preso com uma faca que alegou ser de uso pessoal.
O incidente foi oficialmente encarado como não ameaçador da visita papal.