A África do Sul registou esta quarta-feira um máximo diário de 26.976 infeções pelo novo coronavírus, e poucas semanas após anunciar a descoberta da variante Ómicron, que semeou o pânico em todo o mundo.
É preciso recuar até ao dia 3 de julho, no auge da terceira vaga causada pela variante Delta do novo coronavírus, para encontrar um dia com quase tantos casos: 26.485 infeções.
Segundo os dados oficiais, hoje foram contabilizados 54 óbitos.
A variante Ómicron, que possui múltiplas mutações, foi detetada no final de novembro pela primeira vez na África do Sul.
O chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, testou positivo, apesar de estar vacinado, anunciou segunda-feira a Presidência da República.
A variante Ómicron está a espalhar-se "a uma taxa nunca vista com nenhuma outra variante", alertou terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo o uso de todas as ferramentas contra a covid-19 para evitar que os sistemas de saúde sejam rapidamente sobrecarregados com a aproximação das festas do Natal e Ano Novo.
Perante a nova vaga, o Governo sul-africano apelou à população para se vacinar. Na semana passada, a África do Sul aprovou doses de reforço para todos os cidadãos com mais de 18 anos.
Até agora, mais de 17 milhões de pessoas foram vacinadas na África do Sul, o que representa cerca de um terço da população do país.
A covid-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões de infeções, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China.
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