O Pentágono irá providenciar financiamento para viagens a militares e seus dependentes que queiram recorrer ao aborto, mas estão em Estados onde o procedimento é agora ilegal, segundo informação do departamento divulgada na quinta-feira.
Os militares também irão aumentar os mecanismos de proteção de privacidade para aqueles que procuram cuidados para a interrupção voluntária da gravidez.
A ordem, emitida pelo secretário da Defesa, Lloyd Austin, define os direitos e proteções que os elementos do serviço militar e os seus dependentes terão, independentemente do local onde estejam colocados.
Em 24 de junho, o Supremo norte-americano reverteu a decisão "Roe v. Wade", que garantiu durante meio século o direito das mulheres nos EUA a interromper a gravidez e permitiu a cada Estado passara a tomar essa decisão.
O acesso ao aborto tornou-se uma questão central nas eleições intercalares. O Presidente, Joe Biden, prometeu esta semana que o primeiro projeto de lei que enviará para o Capitólio no próximo ano prevê proteções contra o aborto, se os democratas controlarem lugares suficientes no Congresso para o aprovar.
Biden disse que apoiaria um fundo federal para reembolsar alguns custos a quem tem de viajar para poder recorrer ao procedimento médico.
“Eu apoio isso, e tenho instado publicamente as empresas a fazerem isso (…) Exortei-as publicamente, como Presidente dos Estados Unidos,