Quarenta e duas pessoas foram presas para interrogatório após o ataque mortal de sexta-feira perto de uma sinagoga em Jerusalém oriental, anunciou este sábado a polícia israelita.
"A polícia prendeu 42 suspeitos para interrogatório, alguns dos quais são membros da família do terrorista", disse a polícia numa declaração.
Na sexta-feira à noite, um homem palestiniano disparou e matou sete pessoas perto de uma sinagoga em Jerusalém Oriental durante as orações de Shabbat.
Alertamos para as imagens violentas.
O terrorista foi abatido no local, adiantou a polícia israelita.
O ataque ocorreu no bairro de Neve Yaakov, em Jerusalém, para onde foi destacada um grande contingente policial.
Na reação, o primeiro-ministro israelita apelou à população para ter calma e não reagir. Benjamin Netanyahu prometeu novas medidas e elogiou a ação da polícia, que neutralizou o atirador.
Os Estados Unidos da América já condenaram o ataque, que acontece numa altura de tensão entre Israel e a Palestina.
Têm sido disparados rockets a partir da Faixa de Gaza contra território israelita. Na Cisjordânia, os raids israelitas mataram na quinta-feira nove palestinianos e há dezenas de feridos.
Novo ataque algumas horas depois
Os serviços de emergência de Israel adiantaram que pelo menos duas pessoas ficaram feridas, este sábado, após um homem começar a disparar, em Jerusalém Oriental.
As vítimas são dois homens, de 23 e 47 anos, que foram feridos com gravidades.
Após o ataque de sexta-feira à noite, as autoridades israelitas lançaram uma operação que começou ao início deste sábado. Os agentes estiveram no bairro do atirador, At-Tur, onde foram detidas as 42 pessoas.