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China pede que não se "especule" após balão espião ter sido detetado nos EUA e Canadá

Um dos locais onde o balão foi visto foi Montana, onde se encontra um dos três campos de silos de mísseis nucleares.

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A Pequim garante que vai investigar o alegado balão de espionagem detetado nos Estados Unidos e no Canadá. A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China diz que não tem intenções de violar o espaço aéreo de outro território e que espera que a situação seja resolvida de forma calma.


"Até que os factos sejam esclarecidos, a especulação e a agitação não ajudam a resolver corretamente esta questão", disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Mao Ning, em conferência de imprensa.


Os Estados Unidos e o Canadá detetaram um balão de vigilância a sobrevoar o espaço aéreo dos dois países, com Washington a afirmar estar muito seguro de que o aparelho é chinês.


O Pentágono decidiu não destruir o balão devido ao risco de atingir pessoas no solo, informaram as autoridades norte-americanas na quinta-feira.


O balão foi avistado no espaço aéreo norte-americano durante dois dias e a descoberta coloca uma tensão adicional nas relações EUA-China.


Um responsável da defesa disse aos jornalistas que os EUA estão "muito seguros" de que se trata de um balão chinês de alta altitude que se encontrava a sobrevoar locais sensíveis para recolher informações.


Um dos locais onde o balão foi visto foi Montana, onde se encontra um dos três campos de silos de mísseis nucleares.