O novo Governo de Lula da Silva está a tentar cumprir a promessa de travar a desflorestação na Amazónia com operações de vigilância e fiscalização no terreno.
O ano de 2022 foi particularmente grave para a região. Entre janeiro e dezembro, foram destruídos 10.573 quilómetros quadrados da Amazónia, a maior devastação florestal em 15 anos.
Com a eleição de Lula da Silva, que prometeu por fim à destruição, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) reforçou as operações na floresta, mas a missão acarreta cada vez mais perigos desde a era Bolsonaro.
A ameaça chega sobretudo dos madeireiros ilegais, dos exploradores de ouro e pedras preciosas e dos fazendeiros, criadores de gado.
Durante a presidência de Jair Bolsonaro, a proteção ambiental foi ofuscada por interesses obscuros, mas logo após a tomada de posse, Lula da Silva assinou um decreto que restabeleceu o Fundo Amazónia, que financia projetos para travar a desflorestação.