A Tempestade Freddy atingiu este fim de semana Moçambique e o Malawi e deixou para trás um rasto de destruição. Até agora, calcula-se que uma pessoa tenha morrido em território moçambicano e no Malawi, o número de mortes já subiu para 11.
Tempestade matou mais de 20 pessoas em fevereiro
Um mês depois, Moçambique voltou a sentir a fúria da tempestade Freddy. Na sua primeira passagem pelo continente africano, 27 pessoas morreram em Moçambique e em Madagáscar e mais de 171 mil sofreram com os seus efeitos devastadores.
Desta vez, as fortes chuvas originadas pela tempestade provocaram intensas inundações e deixaram várias regiões de Moçambique sem energia e sinais telefónicos. Na região de Quelimane, pelo menos uma pessoa morreu na sequência da intempérie.
Durante a madrugada desta segunda-feira, a tempestade Freddy deslocou-se para o Malawi e não poupou o país a inundações e deslizamentos de terra. Na segunda maior cidade da nação africana, Blantyre, pelo menos 11 pessoas morreram e 16 estão em parte incerta.
Segundo Peter Klaya, porta-voz da polícia local, citado pela agência Reuters, os números de mortos e desaparecidos deverão aumentar nos próximos dias.
O ciclone tropical mais duradouro de sempre
A Tempestade Freddy é uma das mais intensas já registadas no hemisfério sul e é o ciclone tropical mais duradouro de que há registo, visto que foi nomeado há 36 dias.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, o anterior recorde pertencia ao furacão John que se deslocou pelo Oceano Pacífico em 1994 durante 31 dias.