O antigo Presidente norte-americano, Donald Trump, reafirmou esta terça-feira disse esta terça-feira que o processo judicial de que é alvo foi montado para interferir com as presidenciais do próximo ano, nos Estados Unidos da América.
Na conferência de imprensa que deu após comparecer em tribunal, Trump insistiu que não cometeu nenhum crime.
“Nunca pensei que uma coisa destas pudesse acontecer na América [...] O único crime que cometi foi defender fervorosamente o nosso país contra aqueles que procuram destruí-lo.”
Aos jornalistas, disse que o sistema judicial no país “está fora de lei” e que este processo se trata apenas de “uma campanha para o apanhar”.
“Gostam de dizer que estou a obstruir a Justiça, mas não estou, porque trabalhei sem problemas com os Registos Nacionais até invadirem a minha casa”
Trump acusou ainda o atual Presidente, Joe Biden, de usar o “sistema judicial que se tornou ilegal” para “vencer as eleições” do próximo ano.
O ex-Presidente, que lidera a corrida para ser candidato pelo Partido Republicano, entregou-se na terça-feira às autoridades de Nova Iorque e conheceu a acusação em tribunal.
Naquela que é a primeira acusação criminal contra um ex-Presidente na história dos Estados Unidos, Trump vai responder por 34 crimes de falsificação de documentos.
Em tribunal, declarou-se inocente das 34 acusações perante um juiz.
É suspeito de montar um esquema para esconder informações que lhe eram prejudiciais e assim influenciar os resultados das presidenciais de 2016.
O caso mais conhecido é o do suborno pago a Stormy Daniels, uma atriz pornográfica com quem alegadamente teve um relacionamento, em 2006.
O ex-líder terá também comprado o silêncio de uma ex-modelo da Playboy e o de um porteiro para que não revelasse que tem um filho de uma relação extraconjugal.
Donald Trump só deverá regressar a tribunal em dezembro. Depois da sessão de terça-feira, em Nova Iorque, regressou a casa na Flórida.