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Mais uma tendência no TikTok, mais um alerta: desta vez é o #WaterTok

Mais uma tendência no TikTok, mais um alerta: desta vez é o #WaterTok
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A #WaterTok tem-se tornado um fenómeno de sucesso no TikTok. À primeira vista, parece ser uma tendência boa para a saúde, já que incentiva a beber água. Contudo, o que se junta a seguir no copo, pode trazer complicações para o organismo.

O TikTok é conhecido por incentivar muitos utilizadores a aventurarem-se pelas inúmeras tendências que vão surgindo na aplicação. Sem exceção, a imaginação voltou a ganhar asas e agora a tendência passa por criar receitas de água com sabores doces.

A hashtag #WaterTok já conquistou mais de 150 milhões de visualizações até o momento, um número assustador, uma vez que os vídeos não incentivam boas práticas.

Muitos desses influenciadores incentivam os seguidores a adicionar pós com sabores ou xaropes para criar, por exemplo, “água de pina colada”, “água de bolo de aniversário” e muitas mais águas doces.

Geralmente, essas bebidas são feitas em grandes quantidades e consumidas em grandes garrafas coloridas.

Especialistas em saúde e dentistas deixam o alerta

“Alguns pós e xaropes podem conter altos níveis de açúcar ou ácido cítrico que podem corroer o esmalte dos dentes e causar cáries”, alertou o dentista Abdul Matin Azizi, ao The Independent .

“O açúcar pode alimentar as bactérias da boca, levando à produção de ácidos nocivos que atacam os dentes. O ácido cítrico também pode corroer o esmalte dos dentes, causando sensibilidade e dor nos dentes. Os corantes alimentares, que também estão incluídos em muitos desses produtos, podem manchar os dentes com o tempo”, acrescentou.

Também aconselhou as pessoas que gostam de beber as águas aromatizadas a fazê-lo “com moderação” e a enxaguar a boca de seguida.

Mas os efeitos negativos podem não se fazer sentir apenas nos dentes. Consumir grandes quantidades de água açucarada “podem levar a muitos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares ou, possivelmente, o aparecimento prematuro de diabetes”, especificou o médico, Al-Imran Khan.