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Eleições na Turquia: Erdogan à frente quando estão 80% dos votos contados

À medida que vão sendo contados, a distância entre o atual Presidente, Erdogan, e o opositor, Kemal Kiliçdaroglu, tem vindo a diminuir. A segunda volta eleitoral está marcada para 28 de maio.

Eleições na Turquia: Erdogan à frente quando estão 80% dos votos contados
UMIT BEKTAS

A oposição turca garante ter vencido este domingo as eleições e derrotado o presidente Erdogan, no poder há duas décadas. No entanto, os resultados preliminares apontam para uma vantagem de Erdogan com quase 50,3%, quando estão já contados mais de 80% dos boletins.

O principal opositor nestas eleições presidenciais e legislativas tem até ao momento pouco mais de 44% dos votos, de acordo com a agência estatal de notícias, Anatólia.

À medida que os votos vão sendo contados, a distância entre Erdogan e Kemal Kiliçdaroglu tem vindo a diminuir. Se nenhum dos dois principais candidatos conseguir maioria absoluta, haverá uma segunda volta eleitoral a 28 de maio e o país terá de escolher entre o Presidente que levou o país a uma crise profunda e o opositor que promete reformas.

Mais de 60 milhões de eleitores foram às urnas

As assembleias de voto para eleger um Presidente e um parlamento na Turquia encerraram às 15:00 de hoje (17:00 locais), tendo as eleições decorrido sem incidentes.

Desde as 08:00 locais (05:00 em Lisboa), cerca de 61 milhões de eleitores puderam exercer o seu direito de voto nas 192.000 urnas distribuídas pelas 81 províncias do país, com um sexto dos eleitores a votarem na região de Istambul.

A adesão às urnas não foi divulgada, mas vários órgãos de comunicação social avançam que a afluência às urnas será mais elevada do que o habitual, num país em que normalmente ultrapassa os 80%.

O Conselho supremo eleitoral vai anunciar os resultados provisórios na noite de hoje, mas a contagem final oficial apenas será divulgada na próxima sexta-feira.

Para as eleições legislativas concorrem 24 partidos, a maioria em coligações para tentarem ultrapassar a barreira mínima dos 7% que permite a eleição de deputados para a Grande Assembleia Nacional (Parlamento), com 600 lugares.