Ron DeSantis apresenta oficialmente a candidatura à Presidência dos EUA para orquestrar “o grande regresso da América”.
“Precisamos de coragem para liderar e da força de vencer e da força de vencer”, disse DeSantis no vídeo publicado no Twitter. “Chamo-me Ron DeSantis e estou a concorrer à Presidência para liderar o regresso da nossa grande América”.
Ron DeSantis anunciou que vai entrar na corrida para a Casa Branca num vídeo antes de se juntar ao CEO do Twitter, Elon Musk, na plataforma para uma conversa de áudio, que é um evento nunca antes visto no Twitter.
A transmissão da entrevista, que se destinava ao lançamento formal da campanha de DeSantis, apresentou algumas falhas de som e alguns utilizadores não conseguiram participar ou foram abandonados.
O republicano de 44 anos também revelou a sua decisão num documento entregue à Comissão Eleitoral Federal, mesmo antes de uma conversa online com o CEO do Twitter, Elon Musk.
DeSantis é considerado o rival republicano mais forte de Donald Trump, o ex-Presidente (2017-2021) que já anunciou a sua recandidatura contra o democrata e atual chefe de Estado Joe Biden nas eleições previstas para final de 2024.
Este passo marca um novo capítulo na sua trajetória de ascensão, desde congressista pouco conhecido a governador de dois mandatos, destacando-se ainda como uma figura importante nos debates do país sobre raça, género, aborto e outras questões polémicas.
A entrada de DeSantis na corrida republicana é alvo de rumores há meses, sendo considerado um dos candidatos mais fortes para tentar alcançar os objetivos do partido: derrotar o atual Presidente, Joe Biden, e voltar a ocupar a Casa Branca.
O líder democrata de 80 anos, segundo argumentam os republicanos, "empurrou o país muito para a esquerda", ao mesmo tempo em que falhou em lidar com a inflação, a imigração e a criminalidade.
O candidato escolhido para representar o partido republicano deverá enfrentar Biden nas eleições gerais de novembro de 2024.
O Governador da Florida tem-se equiparado a Donald Trump, mas sem o drama que o rodeia. DeSantis, de 44 anos, aparece em segundo lugar atrás de Trump na maioria das sondagens, assinou projeto de lei que impõem novas restrições ao aborto e a lei das armas, que são posições que o podem ajudar nas primárias republicanas, mas que provavelmente o prejudicariam entre os eleitores independentes e mais moderados nas eleições gerais.