O cofundador da OceanGate Expeditions disse, numa entrevista à rádio australiana "RN Breakfast" que as pessoas que morreram na implosão do submarino Titan não se consideradavam “turistas”.
“Em primeiro lugar, acho que nem eles se consideram turistas. É um problema, a forma como tudo foi tratado na última semana. Eles faziam parte da tripulação, eram especialistas em missões, foram treinados para isto”, referiu Guillermo Söhnlein.
Na entrevista, citada pelo New York Post, o cofundador revelou ainda que não falou com as famílias das cinco pessoas que morreram no Titan ou com qualquer pessoa ligada à OceanGate Expeditions.
Guillermo Söhnlein fundou a empresa de exploração com Stockton Rush, em 2009, mas deixou-a nas mãos de Rush, até então CEO, em 2013.
Stockton Rush foi uma das vítimas da implosão do submarino. A bordo seguiam também Paul-Henry Nargeolet, líder de várias expedições ao Titanic, Hamish Harding, bilionário britânico e o paquistanês Shahzada Dawood e o seu filho de 19 anos, Suleman.
Na passa quinta-feira, guarda-costeira norte-americana confirmou a morte dos cinco ocupantes do Titan. O submarino sofreu uma "implosão catastrófica" e os destroços foram encontrados a cerca de 480 metros do Titanic.