Um ano depois da morte de Mahsa Amini, a União Europeia denuncia a repressão sobre os cidadãos iranianos, alertando para o contínuo declínio dos direitos humanos no país.
Teerão teme uma repetição dos protestos e reforçou a presença policial nas ruas, e para antecipar novos protestos no aniversário da morte de Mahsa Amini, elementos da guarda revolucionária iraniana e da milícia Basij foram vistos a patrulhar as ruas no Curdistão iraniano.
Em Saqez, cidade natal da jovem iraniana que morreu sob custódia policial, as autoridades instalaram mais câmaras de vigilância pela cidade, para monitorizar e identificar manifestantes.
Por todo o Irão é denunciada uma atmosfera de intimidação. Nas últimas semanas jornalistas, advogados, ativistas e familiares de manifestantes mortos, foram detidos, ameaçados e até despedidos.
O líder supremo do Irão só se pronunciou duas semanas depois do início dos protestos desencadeados pela morte da jovem iraniana para apoiar as forças de segurança e atribuir a revolta a uma conspiração.
Detida pela polícia dos costumes por alegado uso indevido do hijab, o tradicional véu islâmico, Mahsa Amini morreu ao fim de três dias do coma em que entrou quando estava sob custódia policial.